Ampliação de auxílio emergencial ‘não está no foco’, diz secretário

  • Por Jovem Pan
  • 02/05/2020 09h49 - Atualizado em 02/05/2020 09h49
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Frederico Brasil/Estadão Conteúdo Demissão de Waldery Rodrigues ocorre depois de entraves entre o Ministério da Economia e o Congresso para a aprovação do Orçamento de 2021 Sobre a concessão de crédito, houve um aumento após as medidas anunciadas, e está 30% acima do ano passado

O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, afirmou que ainda não há um plano para a extensão do auxílio emergencial de R$ 600. De acordo com ele, o assunto já foi discutido pelo governo, mas não existe uma definição, porque é “um forte impacto nos cortes públicos”.

“Todos os itens estão sendo analisados, tanto critério de efetividade, como também o impacto sob as contas públicas. O problema é os imposto, que quem vai ter que arcar é a sociedade, o contribuinte”, disse.

Sobre a concessão de crédito, houve um aumento após as medidas anunciadas, e está 30% acima do ano passado. Já a projeção para o déficit primário do setor público deve registrar o pior resultado da história: R$ 587,1 bilhões em um cenário de recuo de 5,34% do Produto Interno Bruto (PIB).

“Se o PIB cair 5,34% o déficit primário do governo central vai atingir R$ 587,1. Por outro lado, se o PIB cair 1,34%, esse deficit será de R$ 546,1. Em resumo, a cada 1% de perda do PIB, temos cerca de R$ 10 bilhões a mais de déficit primário”, explicou Waldery.

As medidas de combate ao coronavírus no Brasil já alcançaram a marca de R$ 350 bilhões, segundo o governo.

* Com informações do repórter Daniel Lian

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