Ampliação do ensino integral e melhoria na formação de professores são promessas de candidatos
Programas dos candidatos à Presidência contemplam a ampliação do ensino integral e melhoria na formação dos professores, mas ainda são vagos.
Em debate promovido pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, os coordenadores das campanhas evitaram falar sobre investimentos.
A melhoria do salário dos docentes passa necessariamente pela recuperação econômica de Estados e de municípios, além da vontade política.
O coordenador da campanha de Ciro Gomes (PDT), Nelson Marconi, defendeu a realocação de recursos. Ele acrescentou que a alfabetização precisa ser reforçada no país.
A coordenadora de campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) na área da educação, Ana Maria Diniz, ressaltou que a política de primeira infância é indispensável. Ela apontou que não é necessário implantar creches em todas as cidades, mas investir em profissionais da área.
O representante do candidato Guilherme Boulos (PSOL), Daniel Cara, defendeu um debate aprofundado sobre os currículos no Brasil. Ele chamou atenção para a importância de ouvir as demandas e as opiniões dos professores.
A coordenadora de campanha do PT, Selma Rocha, observou que a União tem de apoiar as políticas públicas de estados e municípios.
Durante o debate com os representantes da área educacional das campanhas, não faltaram perguntas sobre os incentivos à população negra.
O coordenador da Rede, de Marina Silva, André Stabile, lamentou a pouca ação dos governantes nos últimos anos. Ele citou que a origem pobre de Marina Silva só faz aumentar a preocupação da candidata com os negros no Brasil.
O Centro de Estudos em Educação chamou para o debate os representantes dos presidenciáveis com mais de 1 por cento nas pesquisas, mas nem todos aceitaram o convite.
*Informações do repórter Thiago Uberreich
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