Ana Amélia nega convite para Ministério, e diz que Bolsonaro pensa em seu nome para ‘uma função’
A senadora Ana Amélia (PP-RS), que foi candidata a vice na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República nesta eleição, teve o nome como centro de rumores após uma reunião com o presidente eleito Jair Bolsonaro e seu vice, general Mourão.
Especulava-se que na reunião, que ocorreu na última quinta-feira (22), Ana Amélia seria convidada para compor o governo como uma eventual porta-voz ou ministra na área de Comunicação. Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, a senadora negou qualquer convite formal.
“Na conversa de quase uma hora a palavra ‘comunicação’ não foi citada em nenhuma vez. Apenas o presidente Bolsonaro disse: ‘tinha imaginado a senhora em uma função, mas agregada a outra questão’. Mas ele não me antecipou, não disse que área era. Como eu não estou em busca de um cargo, uma posição no governo, e se não convidar isso não será nenhum demérito, a forma de ajudar é também estar fora. Essa é atitude que tenho de responsabilidade absolutamente desinteressada do apoio que dei”, disse.
A pepista garantiu que debateu com o presidente eleito e seu vice a questão da escassez orçamentária, a reforma tributária, além da reforma da Previdência. “Falamos sobre isso, sobre a saúde dele, sobre vários temas e presidente Bolsonaro me perguntou se eu estava disposta a conversar outras vezes mais sobre isso”, explicou.
Sobre a reforma previdenciária, a senadora disse que a condição de aprovação no primeiro ano de mandato de Bolsonaro “vai depender da habilidade que tiverem ele e sua equipe de fazer articulação adequada com o Congresso Nacional”.
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