Ao menos 18 pessoas morreram após passagem do furacão Michael nos EUA
A temporada de furacões deste ano está mais ativa e grandes fenômenos ainda são esperados até o fim de novembro. O aquecimento elevado de certos pontos do oceano, na comparação com o mesmo período de 2017, fez a incidência de tempestades e furacões ser maior.
No mês passado, o furacão Florence, de categoria quatro, atingiu áreas da Carolina do Norte e do Sul, nos Estados Unidos. Já o Michael atingiu a costa dos Estados Unidos na última semana, perto de Mexico Beach, na Flórida.
A meteorologista da Somar, Heloísa Pereira, informou que o furacão deve perder força agora no oceano.
O Michael se afastou do continente no início da manhã de sábado, mas deixou um rastro de destruição e mortes. O furacão chegou como uma das tempestades mais poderosas da história do país, com ventos de mais de 250 quilômetros por hora.
De categoria quatro foi rebaixado para tempestade tropical, após passar pela Flórida, Georgia e seguir para Carolina do Norte e do Sul. Enquanto os esforços de limpeza e reconstrução continuam nos Estados Unidos, na Europa, a tempestade Leslie gerou fortes ventos e muita chuva em Portugal e na Espanha.
A Nadine também levanta preocupação das agências de monitoramento. Heloísa Pereira esclareceu que os fenômenos não devem causar destruições nas áreas continentais.
Em Portugal, a maioria dos distritos ficou em alerta vermelho e as autoridades pediram que a população se afastasse de zonas costeiras.
Os serviços de emergência na Espanha alertaram para a possibilidade de enchentes durante as fortes tempestades de domingo. De acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, até o fim desta segunda-feira, o Leslie deve se dissipar totalmente.
*Informações da repórter Marcella Lourenzetto
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.