Aos 466 anos, São Paulo impressiona do alto
Trânsito, correria e estresse. Essa é a imagem que vêm à cabeça quando se fala da cidade de São Paulo, que completa 466 anos neste sábado. Mas há lugares na capital paulista que permitem fugir dessa agitação e até de enxergá-la por outro ângulo.
O Edifício Altino Arantes é um deles.Ele foi construído em 1939 para ser a sede do Banco do Estado de São Paulo, o extinto Banespa. Embora o banco tenha se transformado em Santander há vinte anos, ele ainda é conhecido como Banespão. O edifício foi inspirado no Empire State Building, em Nova York, e recebeu o nome Altino Arantes nos anos sessenta, em referência ao primeiro presidente brasileiro do banco.
Os quarenta andares do prédio somam 160 metros de altura e fazem do Banespão o terceiro maior edifício da cidade de São Paulo.Desse total, dezoito andares pertencem ao Farol Santander, um centro cultural e gastronômico que que já recebeu treze exposições e cobra 25 reais por entrada.
A professora Patrícia Sobral contou quais são as percepções dela de lá de cima, do vigésimo oitavo andar: “Dá a impressão de que é mais calmo, né? Mas eu gosto da agitação, a cidade tem de tudo um pouco, para todos os gostos.”
O Miguel, de oito anos, disse que nunca tinha visto São Paulo assim, do alto: “Achei muito grande.”
Para quem não gosta tanto de altura, mas também quer apreciar uma boa paisagem, o Museu de Arte Contemporânea, da USP, oferece uma vista panorâmica da capital paulista. Com um mirante de 35 metros de altura, o prédio foi projetado por Oscar Niemeyer nos anos 50.
Já o museu foi concebido uma década depois, em 1963, quando a Universidade de São Paulo recebeu o acervo do antigo Museu de Arte Moderna. Ao todo, o MAC possui cerca de dez mil obras, entre pinturas, gravuras, esculturas, fotografias e objetos. A entrada é gratuita e o museu funciona de terça a domingo, das dez da manhã às nove da noite.
Outra opção gratuita é a praça do Pôr do Sol, como é conhecida a praça Coronel Custódio Fernandes Pinheiros, no bairro de Pinheiros, zona oeste da capital.O nome não é à toa: de lá, é possível ver um dos pores do sol mais bonitos da cidade. A praça recebe pessoas de todas as idades, que estão sempre prontas para registrar com câmeras e celulares o horizonte e o cair da tarde.
*Com informações da repórter Nicole Fusco
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.