Apesar de volta da chuva, tempo seco deve castigar região Centro-Oeste até o fim do inverno

Bento Viana/Inframerica Mesmo com a chuva, a poeira ainda incomoda o brasiliense que, juntamente as queimadas, tornam o ar seco ainda mais insalubre

A chuva em pleno mês de agosto deu a esta época do ano um cenário atípico em Brasília. Apesar do tempo nublado, a umidade relativa do ar continuou baixa e chegou recentemente a apenas 10%. Índice considerado baixo até para os padrões aqui do Distrito Federal.

O resultado disso é que a vegetação continua seca. Mesmo com a chuva, a poeira ainda incomoda o brasiliense que, juntamente as queimadas, tornam o ar seco ainda mais insalubre.

Segundo a Somar Meteorologia, só neste domingo (19) foram registrados 9.739 focos de incêndios em todo o país. As queimadas são mais comuns no Centro-Oeste por conta exatamente do tempo seco. Tanto que o Estado com o maior número de incêndios foi o Mato Grosso, seguido por Rondônia e Piauí.

Mineiros, em Goiás, está há 138 dias sem chuva. São José do Rio Claro está há 114 enquanto que Cuiabá está a 104 dias sem chuva acima de 10 milímetros.

A meteorologista Juliana Resende do Instituto Somar explicou, no entanto, que apesar da chuva que caiu em algumas áreas do Centro-Oeste neste fim de semana, o tempo seco vai voltar.

Mesmo com a vegetação seca, nesta época do ano, chamam a atenção os ipês, que sempre florescem em agosto e acabam colorindo a paisagem cinza.

*Informações da repórter Luciana Verdolin