Apesar do preço, venda de combustíveis no Brasil cresceu em 2021

Em números absolutos, foram 118,2 milhões metros cúbicos comercializados de gasolina, diesel e etanol no ano passado, o que representa alta de 5% referente a 2020

  • Por Jovem Pan
  • 14/02/2022 09h36 - Atualizado em 14/02/2022 11h25
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Roberto Gardinalli/Futura Press/Estadão Conteúdo Mangueira de combustível presa à bomba em um posto de gasolina Etanol registrou aumento de 54,95%, seguido pelo diesel, com alta de  45,72% e da gasolina, com 42,71%

A venda de combustíveis cresceu em 2021, na comparação com o ano anterior. O preço dos combustíveis registrou alta de mais de 40% em 2021. É o que mostram os últimos dados do IPCA, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. O etanol registrou aumento de 54,95%, seguido pelo diesel, com alta de  45,72% e da gasolina, com 42,71%. Em números absolutos, foram 118, 2 milhões de metros cúbicos comercializados de gasolina, diesel e etanol no ano passado. Ao todo, 16,7 milhões de etanol, 39,3 milhões de gasolina e 62,1 milhões de diesel. O volume representa uma alta de 5% referente a 2020. O aumento da inflação no preço dos combustíveis, além de um fator político e econômico na pandemia, também se deve ao crescimento rápido do consumo com a recuperação da economia. O preço do barril do petróleo teve aumento de até 59% em 2021, em relação ao ano anterior.

No sábado, 12, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que está trabalhando com a Petrobras para promover a redução de preços dos combustíveis. “Estamos tentando sim, de forma legal, junto ao presidente da Petrobras, diretores, o conselho. Ver o que você pode fazer para produzir diesel e gasolina mais barato”, apontou. Ele também falou sobre a PEC dos combustíveis, que busca reduzir os impostos. “A ideia nasceu do nosso governo, mas não apresentamos a proposta. Esses parlamentares, via Proposta de Emenda à Constituição, estão dando o poder para reduzir ou zerar os impostos que incidem sobre os combustíveis. Queremos de imediato ter isso daí”, confirmou. A PEC apresentada permite que a União, Estados e municípios possam reduzir ou até zerar as alíquotas de tributos de duas competências.

*Com informações do repórter Victor Hugo Salina

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