Aplicar dose fracionada de vacina contra febre amarela é melhor estratégia, diz diretor da Fiocruz

  • Por Jovem Pan
  • 29/01/2018 07h15 - Atualizado em 29/01/2018 08h41
Valdecir Galor/SMCS “A vacinação integral não daria conta porque a gente não consegue quantitativo de vacina em curto espaço de tempo", ressaltou Maurício Zuma Medeiros

Já teve início na última semana a campanha de vacinação contra a febre amarela em Estados como Rio de Janeiro e São Paulo, com uso de doses fracionadas.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o diretor do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) da Fiocruz, Maurício Zuma Medeiros, disse que o planejamento de imunização do Ministério da Saúde prevê a vacinação dos municípios programados, e que, portanto, será possível vacinar aqueles que precisam.

“A vacinação integral não daria conta porque a gente não consegue quantitativo de vacina em curto espaço de tempo. É prudente vacinar esse grande contingente em curto espaço de tempo para conter a doença. A melhor estratégia é fazer uso de dose fracionada em municípios onde o vírus aumenta sua circulação”, explicou.

Maurício Zuma Medeiros destacou ainda que há uma tentativa de se aumentar a produção da vacina em Bio-Manguinhos, mas que isso não ocorre no curto prazo. “Temos estratégia no médio prazo”, disse.

A vacina, que é totalmente produzida nas instalações de Bio-Manguinhos, é válida por oito anos, em sua dose fracionada. Aqueles que já se vacinaram uma vez na vida, com a dose integral, não precisam tomar a vacina novamente.

Confira a entrevista completa com o diretor do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) da Fiocruz, Maurício Zuma Medeiros:

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