Após apelo do setor, Trump recua em regulação de armas
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desistiu de tentar aumentar o controle de antecedentes criminais para a compra de armas de fogo. A mudança de posição veio após uma conversa com com o presidente da Associação Nacional de Rifles norte-americana, um dos principais lobbys que atuam na discussão.
A medida teria como objetivo acabar com as brechas legais que fazem com que grande parte das vendas de armas não seja registrada. O presidente dos Estados Unidos vinha sinalizando apoio ao endurecimento nas restrições ao porte de armas, depois da série de ataques a tiros em massa registrada esse ano.
Nesta terça-feira (20), Trump chegou a admitir que conversava com membros do partido democrata com o objetivo de chegar a um acordo a respeito de uma legislação armamentista.
Trump não mencionou se apoiaria leis propostas pelos opositores na Câmara e voltou a afirmar que os crimes são cometidos por pessoas doentes e que o gatilho nunca se puxa sozinho.
Em um pronunciamento na Casa Branca no dia 5 de agosto o presidente pediu que os parlamentares aprovassem leis que exigem uma checagem de antecedentes e defendeu que os Estados Unidos precisam vencer o supremacismo branco.
Os mais recentes ataques armados ocorreram em um intervalo de 12 horas no dia 3 de agosto nas cidades de El Paso, no Texas, e de, Dayton, em Ohio. Tendo deixado 31 mortos e 53 feridos, os atentados reacenderam a discussão sobre a necessidade de dificultar a compra de armas de fogo no país.
*Com informações do repórter Renan Porto
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