Após aprovação no Congresso, Governo trabalha para colocar em prática intervenção no RJ
O presidente Michel Temer ainda discute detalhes da intervenção federal no Rio de Janeiro. O momento é de implementação.
O decreto foi aprovado no Congresso e já está publicado no Diário Oficial. Agora é a regulamentação, por portarias e decretos do presidente, sem o aval do Congresso.
O interventor, general Braga Neto, terá dois comandos, duas posturas e se reportará a dois lugares e em chefes diferentes.
A intervenção, segundo alertou o ministro da Defesa, Raul Jungmann, é federal, mas não militar. Coincidência que um militar é o interventor, e ainda será o comandante da GLO, Garantia da Lei e da Ordem, por ser o chefe do Comando Militar do Leste. Será também o interventor por força da nomeação do decreto de intervenção.
Aí, ele comandará os dois lados. Mas para nomear, gerir e comandar as Polícias Militar, Civil, Bombeiros e o Sistema Penitenciário do Rio, terá de se reportar ao presidente Michel Temer.
Nas operações com emprego das Forças Armadas, ele será comandante e se reportará ao Estado Maior e ao ministro Raul Jungmann.
*Informações do repórter José Maria Trindade
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