Após atentado contra Bolsonaro, PF irá ampliar segurança dos candidatos à Presidência
O diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, pretende se reunir pessoalmente com os candidatos à Presidência da República para explicar o aumento da segurança depois do atentado contra Jair Bolsonaro, do PSL.
O objetivo é reafirmar orientações e lembrar as principais situações de risco. A Polícia Federal se reuniu com coordenadores das campanhas no final de semana e confirmou informação que já havia sido antecipada pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, de aumento de 60% no efetivo colocado à disposição das candidaturas.
O ministro lembrou que a segurança durante uma campanha eleitoral é sempre uma preocupação grande uma vez que candidatos não abrem mão do chamado “corpo a corpo” com o eleitor. Mas que isso é uma situação de risco, que precisa ser avaliada com cuidado, principalmente no atual momento.
Galloro negou que a Polícia Federal tenha sido negligente com Bolsonaro e lembrou que o próprio candidato já havia sido alertado para os riscos. 80 policiais faziam a segurança de cinco candidatos além de Bolsonaro: Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e Álvaro Dias (Podemos).
A expectativa agora é de que cada candidato passe a contar com o apoio de 25 policiais federais. Bolsonaro era o candidato com o maior efetivo: 21 policiais. No momento do atentado em Minas Gerais ele contava com o apoio de 13 agentes.
*Informações da repórter Luciana Verdolin
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