Após atentado contra Bolsonaro, PF irá ampliar segurança dos candidatos à Presidência

  • Por Jovem Pan
  • 10/09/2018 06h16
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Marcelo Camargo/Agência Brasil PF A expectativa agora é de que cada candidato passe a contar com o apoio de 25 policiais federais

O diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, pretende se reunir pessoalmente com os candidatos à Presidência da República para explicar o aumento da segurança depois do atentado contra Jair Bolsonaro, do PSL.

O objetivo é reafirmar orientações e lembrar as principais situações de risco. A Polícia Federal se reuniu com coordenadores das campanhas no final de semana e confirmou informação que já havia sido antecipada pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, de aumento de 60% no efetivo colocado à disposição das candidaturas.

O ministro lembrou que a segurança durante uma campanha eleitoral é sempre uma preocupação grande uma vez que candidatos não abrem mão do chamado “corpo a corpo” com o eleitor. Mas que isso é uma situação de risco, que precisa ser avaliada com cuidado, principalmente no atual momento.

Galloro negou que a Polícia Federal tenha sido negligente com Bolsonaro e lembrou que o próprio candidato já havia sido alertado para os riscos. 80 policiais faziam a segurança de cinco candidatos além de Bolsonaro: Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e Álvaro Dias (Podemos).

A expectativa agora é de que cada candidato passe a contar com o apoio de 25 policiais federais. Bolsonaro era o candidato com o maior efetivo: 21 policiais. No momento do atentado em Minas Gerais ele contava com o apoio de 13 agentes.

*Informações da repórter Luciana Verdolin

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