Após bloqueio da Capes, Governo tem novos projetos para o MEC

  • Por Jovem Pan
  • 03/09/2019 06h36 - Atualizado em 03/09/2019 10h50
Pixabay O presidente vai assinar também, essa semana, a Medida Provisória da liberdade educacional

A Capes, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior, anunciou o contingenciamento, a partir de setembro, de 5.613 bolsas de pós-graduação. Isso significa 2,65% do total de 211.700. O secretário-executivo Ministério da Educação, Antônio Vogel, ressaltou a importância da Capes para o fomento da indústria no país, mas admite que não tem como rever a decisão.

Com a suspensão de bolsas não utilizadas e novos benefícios para pós-graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado, o MEC planeja economizar R$ 37,8 milhões, podendo chegar a R$ 544 milhões nos próximos 4 anos. A promessa é de não prejudicar quem já recebe o benefício. O presidente da Capes, Anderson Correia, garante que o MEC busca soluções para o problema orçamentário.

Ainda de acordo com ele, a elevação do orçamento da Capes depende da elevação do orçamento do ministério da Educação. Segundo dados do MEC, em 2020 a Capes terá metade do valor previsto para 2019.

Novos projetos

Em meio à discussão orçamentária, o MEC deverá anunciar dois novos projetos no final dessa semana. O presidente Jair Bolsonaro deverá assinar decreto que prevê a criação de 108 novas escolas cívico-militar numa parceria do Governo Federal com os estados.

A organização didático pedagógica, assim como financeira, continuará por conta dos civis e os militares vão cuidar da questão do comportamento.

O presidente vai assinar também, essa semana, a Medida Provisória da liberdade educacional. Segundo o porta-voz da presidência, Otávio Rêgo Barros, a ideia é criar uma carteira de estudante digital, o que deverá esvaziar a carteira de estudante da UNE.

*Com informações da repórter Luciana Verdolin

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