Após ceder a caminhoneiros, Temer se vê pressionado por associações patronais

  • Por Jovem Pan
  • 12/06/2018 06h28
EFE/Fernando Bizerra Jr O presidente da Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), José Carlos Martins, ressaltou que os empresários estão tendo prejuízo por conta da grande variação dos preços dos combustíveis

Depois de ceder aos caminhoneiros com tabela de frete e redução do preço do óleo diesel, o presidente Michel Temer se vê agora pressionado por associações patronais, que também reclamam, por exemplo, da política de preços da Petrobras.

O presidente da Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), José Carlos Martins, ressaltou que os empresários estão tendo prejuízo por conta da grande variação dos preços dos combustíveis: “contratamos uma obra que irá ficar quatro anos em execução e temos que ter o mínimo de previsibilidade”.

O presidente da Firjan, (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), Eduardo Vieira, também esteve nesta segunda-feira (11) com o presidente Michel Temer. Ele veio pedir que micro e pequenos empresários tenham um tempo maior para pagar impostos federais como PIS/Cofins e IPI por conta do impacto da greve dos caminhoneiros. “A empresa pararam seu faturamento e umas não têm nem duplicata para descontar nos bancos para poder fazer face aos seus compromissos”, disse.

A Firjan queria também que os efeitos da reoneração de impostos, aprovada pelo Congresso Nacional só entrasse efetivamente em vigor em janeiro do ano que vem. Foi informado que isso seria impossível, mas que a medida só começa a valer em outubro.

*Informações da repórter Luciana Verdolin

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