Após cirurgia, Bolsonaro recebe primeiros dados sobre Brumadinho; visitas ainda não estão liberadas

  • Por Jovem Pan
  • 31/01/2019 05h59 - Atualizado em 31/01/2019 10h23
EFE Mourão enviou uma mensagem a Bolsonaro repassando os últimos dados com relação à situação em Brumadinho

O vice-presidente Hamilton Mourão foi uma das primeiras autoridades a ter contato, mesmo que à distância, com o presidente Jair Bolsonaro, que permanece no hospital depois da cirurgia em São Paulo.

Mourão enviou uma mensagem a Bolsonaro repassando os últimos dados com relação à situação em Brumadinho, em Minas Gerais. Ele havia informado que os três ministros que estão acompanhando de perto a questão estariam nesta quinta-feira (31) em São Paulo. Seriam eles: Bento Albuquerque (Minas e Energia), Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional) e Ricardo Salles (Meio Ambiente).

Por conta da recomendação médica, no entanto, o presidente Bolsonaro ainda não pode receber visitas. “Se eles não vão é porque o presidente precisa ficar em repouso maior. Eu estava com a ideia de ir na sexta-feira e a família me pediu que eu fosse na semana que vem”, disse Mourão.

Depois de anunciar a liberação do FGTS e antecipação do pagamento do Bolsa Família e recursos do BNDES para os municípios prejudicados, o Governo anunciou que vai pagar o chamado “seguro defeso” para os pescadores da região de Brumadinho, por conta da contaminação do rio Paraopeba.

O Ministério da Economia informou também que o orçamento deste ano para ações de Defesa Civil chegam a R$ 800 milhões. Dinheiro que estaria pronto para atender demandas emergenciais de assistência às vítimas, fornecimento de cestas básicas e alojamentos, por exemplo.

Segundo o Ministério, esse valor pode aumentar caso seja necessário, dentro, no entanto, das competências do Governo Federal.

Às vésperas do Congresso voltar ao trabalho, e diante das críticas de que a articulação política seria inexperiente, Mourão disse que está confiante: “houve renovação grande, então acreditamos que a força dos novos vai favorecer o entendimento do Congresso das responsabilidades que ele tem”.

Nesta quarta-feira, Mourão recebeu o embaixador do Chile, Fernando Schmidt. Ao fim do encontro ele se mostrou preocupado com a notícia da prisão de jornalistas chilenos na Venezuela.

Com relação ao pedido do líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, que solicitou ajuda do Governo brasileiro para garantir a entrada de ajuda humanitária naquele país, o vice-presidente apenas informou que o Brasil pode sim ajudar com medicamentos e alimentos. Mas não disse se isso vai efetivamente acontecer.

*Informações da repórter Luciana Verdolin

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