Após eleições do Parlamento Europeu, especialista analisa novos alinhamentos
As eleições do Parlamento Europeu, que aconteceram no último fim de semana, confirmaram importantes derrotas para partidos de centro-direita e centro-esquerda.
Parta analisar essa situação, Bruno Garschagen, autor do livro “Direitos máximos, deveres mínimos: O festival de privilégios que assola o Brasil”, conversou com a bancada do Jornal da Manhã nesta segunda-feira (27).
“28 países foram o Parlamento Europeu e nas principais análises há um certo consenso sobre a derrota do centrão, os países que se localizam mais ao centro, seja centro-esquerda ou centro-direita. (…) Isso mostra um recado muito claro do eleitor europeu, que quer políticos e partidos que se posicionem de forma clara e contendente a respeito dos assuntos que afligem essas sociedades”, explicou.
Entre os assuntos de maior importância para os europeus, a crise de imigração figura entre os principais. “O eleitor quer políticos que se posicionem sem covardia sobre as questões, a imigração é uma delas. Outro ponto é que esses resultados mostram que houve um descolamento das elites políticas europeias em relação às duas próprias sociedades. Isso fez com que crescesse os líderes políticos com visões mais nacionalistas ou populistas”, afirmou Garschagen.
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