Após mais um atraso, Alckmin diz que entrega de estação da Linha 5-Lilás é “questão de dias”

  • Por Jovem Pan
  • 31/08/2017 10h07 - Atualizado em 31/08/2017 11h49

Após a conclusão das obras A2img / Eduardo Saraiva Originalmente, a extensão do ramal estava prevista para ficar concluída em 2015

O governo de São Paulo admitiu que três estações da Linha 5-Lilás prometidas para agosto vão atrasar de novo. Em maio, a administração havia estimado que seria capaz de entregar as paradas Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin até o fim deste mês.

Originalmente, a extensão do ramal estava prevista para ficar concluída em 2015.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou que os trens passam pelos últimos testes e que a nova promessa de entrega é para os próximos dias: “nos últimos testes com a Bombardier e é questão de dias”.

Além das três estações atrasadas, o Metrô promete inaugurar outras seis paradas até dezembro: Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin.

As duas últimas farão com que a Linha 5-Lilás se conecte com as linhas 2-Verde e 1-Azul, proporcionando um acesso mais fácil dos moradores da Zona Sul da cidade à região Central.

Hoje, o passageiro que sai da linha Cinco precisa fazer pelo menos três baldeações para acessar a linha 2 ou a linha 1; com o término das obras, seria apenas uma transferência.

O professor da FEI, especializado em transportes, Creso de Franco Peixoto, ressaltou que hoje, para chegar ao Centro, o usuário da linha Lilás faz uma verdadeira volta turística por São Paulo: “o extremo da Linha Lilás que está em operação hoje, se você quiser se integrar por trilhos, você vai dar uma volta turística por São Paulo. A entrega disso melhora a eficácia financeira daquele empreendimento e, do ponto de vista social, vai permitir a efetiva ligação com o Metrô”.

Quando as três estações forem efetivamente inauguradas, elas devem funcionar inicialmente em horário reduzido, que será gradualmente ampliado até o período completo do Metrô.

Essa prática é habitual na abertura de novos trechos de linhas para que a companhia faça os últimos ajustes no sistema de controle dos trens.

*Informações do repórter Tiago Muniz

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