Após massacres, Trump é recebido com protestos no Texas e em Ohio

  • Por Jovem Pan
  • 08/08/2019 06h53 - Atualizado em 08/08/2019 10h41
EFE Trump visita Texas e Ohio Os manifestantes levantaram cartazes chamando Trump de racista e afirmando que ele não era bem-vindo na cidade

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi recebido com protestos nas cidades que foram palco de massacres no fim de semana. Em menos de 13 horas, El Paso, no Texas, e Dayton, em Ohio, foram alvos de ataques a tiros, deixando 31 mortos e dezenas de feridos. As duas tragédias reacenderam a questão do controle de armas no país.

Dayton foi a primeira cidade visitada por Trump. Ele estava acompanhando pela primeira-dama. Os dois visitaram o hospital Miami Valley, onde as vítimas estão sendo tratadas.

No domingo (4), um atirador atacou uma região central da cidade que concentra bares e restaurantes. A ação matou nove pessoas, entre elas, a irmã do criminoso. Ele foi morto pela polícia.

Enquanto o presidente conhecia as vítimas no hospital, os manifestantes se reuniram do lado de fora para protestar. Os cartazes pediam para que ele “parasse com o terror”, que o ódio não era bem-vindo e outros sugeriam que Trump era a razão para aquela tragédia.

Os manifestantes também usaram o ‘Baby Trump’, que é um balão gigante representando o presidente em forma de bebê com uma expressão de raiva.

Na sequência, Trump seguiu para El Paso, no Texas, onde o massacre está sendo investigado como um crime de ódio. Na tarde de sábado (3), um homem abriu fogo em um centro comercial, deixando 22 mortos e dezenas de feridos.

Antes do crime, o atirador divulgou uma carta afirmando que o ataque era uma resposta à invasão hispânica no Texas. Entre os mortos, oito são mexicanos.

Assim como em Dayton, Trump foi direto para o hospital visitar as vítimas e socorristas.

Do lado de fora, os manifestantes levantaram cartazes chamando Trump de racista e afirmando que ele não era bem-vindo na cidade.

Antes das visitas, na Casa Branca, o presidente norte-americano disse que deseja reforçar a checagem de antecedentes para a compra de armas, principalmente para assegurar que pessoas com problemas mentais não portem armamento.

*Com informações da repórter Natacha Mazzaro

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