Após morte em 2018, Carnaval de rua em São Paulo será monitorado por drones

  • Por Jovem Pan
  • 14/02/2019 06h06 - Atualizado em 14/02/2019 08h03
Rovena Rosa/Agencia Brasil “Retiramos as câmeras instaladas, que foi onde possivelmente teve descarga, e vamos passar a usar drones", disse o secretário das Subprefeituras

O Carnaval de rua de São Paulo terá 556 desfiles. A Prefeitura apresentou a festa como democrática e descentralizada, já que incluiu 29, das 32 subprefeituras, bairros mais distantes em uma programação oficial com 516 blocos. A folia começa dia 23 de fevereiro e se estenderá até 10 de março.

O secretário das Subprefeituras, Alexandre Modonezi, explicou que o patrocínio de R$ 16 milhões vai bancar a estrutura: “o ano passado a gente tinha empresa que organizava o Carnaval pelo patrocinador, esse ano a gente mudou o modelo da licitação e temos patrocinador que depositou dinheiro na Prefeitura e nós estamos organizando o Carnaval da cidade”.

Lucas Antônio Lacerda da Silva, de 22 anos, participava do bloco Acadêmicos do Baixo Augusta quando foi vítima de um choque elétrico, ao encostar num poste na rua da Consolação. Agora, o monitoramento será realizado com drones.

“Retiramos as câmeras instaladas, que foi onde possivelmente teve descarga, e vamos passar a usar drones. Isso faz com que a gente consiga ter agilidade e não corra risco. Estamos repensando como colocar a logística das grades. Um dos motivos do jovem ter falecido foi a grade”.

O Carnaval de rua será desenvolvido em 300 trajetos, sem a Avenida 23 de Maio, após a superlotação em 2018, e pela primeira vez na Marquês de São Vicente.

*Informações do repórter Marcelo Mattos

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