Após pedidos de vista, Justiça adia julgamento de mulher que matou administrador
Após dois pedidos de vista, a Justiça de São Paulo adiou o julgamento que vai decidir se a nutricionista que atropelou o jovem Vitor Gurman irá a júri popular.
Nesta quinta-feira (17), os desembargadores Fernando Torres Garcia e Hermann Herschander solicitaram mais tempo para analisar o caso.
A defesa de Gabriella Guerrero Pereira entrou com recurso, para evitar que ela vá a júri popular, pelo atropelamento de Vitor Gurman, que tinha 24 anos.
O caso aconteceu em julho de 2011, em uma rua da Vila Madalena, na Zona Oeste de São Paulo.
Segundo o Ministério Público, a nutricionista dirigia uma Land Rover do namorado, quando atropelou o administrador de empresas. Ela estaria alcoolizada e conduzia o veículo acima do limite de velocidade.
O desembargador Miguel Marques e Silva, relator do caso, foi o único a apresentar o voto nesta quinta-feira. Ele manteve a decisão de primeira instância, que levará Gabriela a júri popular.
O advogado Alexandre Venturini, que representa a família de Gurman, não tem dúvidas de que se trata de um homicídio doloso, quando há intenção de matar: “que ela estava alcoolizada não há dúvida. Ela mesma confessou. Os laudos comprovam”.
A expectativa do advogado Alexandre Venturini é de que o julgamento sobre o recurso seja concluído em duas ou três semanas.
A defesa da nutricionista argumenta que o crime deve ser tratado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Nesse caso, Gabriela seria julgada por apenas um juiz, já que o júri popular é usado apenas em crimes dolosos.
*Informações do repórter Vitor Brown
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