Após proposta de fusão, ações da Reunalt e Fiat disparam na Europa
A FCA, Fiat Chrysler Automóveis, pretende se unir a Aliança Renault, Nissan e Mitsubishi com a divisão de 50% aos acionistas da empresa ítalo-americana e da montadora francesa. O reflexo no mercado foi positivo: na Bolsa de Paris, as ações da Renault subiram 12%; e em Milão, a Fiat valorizou 8%. O acordo criaria o terceiro maior grupo do setor, atrás apenas da Volkswagem e Toyota.
Fundada em 1899, a Fábrica Italiana de Automóveis de Turim reúne a Alfa Romeo, Lancia, Maserati, Ferrari e, na última década, as norte americanas Chrysler, Jeep e Dodge. A FCA é presidida por John Elkann, nascido em Nova York, de 43 anos, tataraneto de Giovanni Agnelli, um dos fundadores da Fiat e escolhido pelo avô Gianni Agnelli para sucedê-lo.
O Conselho Administrativo da Renault anunciou que irá estudar com interesse a oportunidade da aproximação, que reforça a marca industrial do Grupo e gera valor adicional para a Aliança. A Fiat Chrysler pretende atingir vendas anuais de 8,7 milhões de veículos, com forte presença em regiões e segmentos chave.
O novo grupo ficaria atrás de Volkswagen com 10,6 milhões de veículos produzidos; e a Toyota, com 10,5 milhões. A Renault vendeu 3,9 milhões de veículos em 2018; a Nissan 5,6 milhões e a Mitsubishi, 1,2 milhão. Já a Fiat Chrysler 4,8 milhões de veículos, em 2018.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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