Após quatro meses, caso sobre morte de Marielle Franco e Anderson Gomes permanece sem solução

  • Por Jovem Pan
  • 12/07/2018 06h43
Reprodução/Facebook Marielle Franco De acordo com a Anistia Internacional, as informações sugerem que a execução da vereadora foi planejada e indicam ainda a participação de agentes do Estado

Após quatro meses da execução da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, assassinados em 14 de março deste ano, o caso permanece sem solução.

Eleita vereadora como a quinta mais votada do Rio de Janeiro em 2016, Marielle era integrante da Comissão de Direitos Humanos, por onde prestou auxílio a familiares de vítimas de homicídios e policiais vitimados.

Pouco antes de seu assassinato, foi nomeada relatora da comissão criada na Câmara Municipal para monitorar a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro.

De acordo com a coordenadora de pesquisa da Anistia Internacional no Brasil, Renata Neder, a organização vem acompanhando o caso e atuando na cobrança da investigação: “passados quatro meses, a Anistia coloca no centro da sua campanha apontar essa grave falha das instituições do sistema de justiça criminal”.

Informações divulgadas pela imprensa indicam que a munição utilizada no crime pertenceria a um lote que teria sido vendido à Polícia Federal. Além disso, a arma empregada supostamente seria uma submetralhadora de uso restrito das forças de segurança, como afirmou Renata Neder.

De acordo com a Anistia Internacional, as informações sugerem que a execução da vereadora foi planejada e indicam ainda a participação de agentes do Estado. O assassinato da vereadora Marielle Franco segue sem solução e continua para investigação.

*Informações da repórter Larissa Coelho

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