Após ter habeas corpus concedido, Paulo Preto vai ficar em prisão domiciliar

  • Por Jovem Pan
  • 26/09/2018 08h28
Geraldo Magela/Agência Senado Além da prisão domiciliar, Paulo Preto vai ter que usar tornozeleira eletrônica

O ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, vai ficar em prisão domiciliar. A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal retomou julgamento de um agravo da Procuradoria-Geral da República contra um habeas corpus concedido pelo ministro Gilmar Mendes.

Paulo Preto é acusado de ter sido o operador de esquemas de corrupção envolvendo o PSDB em São Paulo. O julgamento começou no início do mês, quando os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli votaram para manter a liberdade do suspeito. Edson Fachin e Celso de Mello votaram por revogar o habeas corpus.

Ricardo Lewandowski retomou o caso nesta terça-feira (25) após um pedido de vista e adotou um voto médio: manteve Paulo Preto fora da cadeia, mas com medidas cautelares duras.

Além da prisão domiciliar, ele vai ter que usar tornozeleira eletrônica, não pode frequentar as dependências da Dersa, nem manter contato com outros investigados ou sair do país.

Lewandowski propôs um ofício para que a PGR e a corregedoria do Ministério Público apurassem a conduta do promotor do caso. Segundo o ministro, ele teria ameaçado uma testemunha do processo. A ideia foi apoiada por Gilmar Mendes, mas rechaçada por outros três ministros: Edson Fachin, Celso de Mello e Cármen Lúcia, que estreou pela Segunda Turma no lugar do novo presidente do STF, Dias Toffoli.

*Informações do repórter Levy Guimarães

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