Aprovação da reforma trabalhista gera divergências entre empresários e sindicalistas
Aprovação da reforma trabalhista no Congresso ainda gera polêmica. Empresários a avaliaram como benéfica e que o nível de emprego voltará a crescer no País, já sindicalistas alertam para prejuízos a classe trabalhadora.
O presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, destacou que se trata de um expressivo avanço para a competitividade do País e que trabalhadores e empresários sairão ganhando: “é um grande alento. Finalmente uma boa notícia para a economia e toda a população brasileira. Principalmente para o trabalhador”.
O presidente do Secovi, Sindicato da Habitação, Flávio Amari, disse que os trabalhadores não perderão seus direitos e considera que em um momento de grave crise é uma luz no fim do túnel para a retomada do crescimento, principalmente do emprego.
“A legislação em nada tirou direito trabalhista. Mantidos fundo de garantia, 13º, férias. O que foi buscado é trazer mais possibilidades para negociações entre trabalhadores e empregadores”, explicou.
As centrais sindicais estão descontentes com a abolição do imposto sindical. O presidente da UGT, Ricardo Patah, indicou que não é contrário a modernização da legislação trabalhista, mas no ponto da taxação comparou ao imposto de renda.
“Somos favoráveis à mudança, à melhoria na relação capital e trabalho, mas não o desmonte na forma que foi feito e cirurgicamente querendo eliminar os sindicatos no nosso País”, criticou.
Os sindicatos devem se reunir na próxima semana com o presidente da República Michel Temer para que a contribuição sindical seja revista através de medida provisória.
*Informações do repórter Daniel Lian
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