Arrombamentos de lojas têm se tornado frequente no setor varejista
A alta no número de arrombamentos tem preocupado o comércio. Grupos pequenos usam carros para abrir as portas no período noturno. Algumas das ações aconteceram em Sorocaba, no interior de São Paulo.
Por isso, as lojas passaram a adotar medidas anti-furtos para evitar os prejuízos. De acordo com o supervisor geral das Lojas Cem, José Domingos Alves, o mercado de receptação alimenta os consumidores com produtos de roubos e furtos mais baratos.
“Na verdade, bandido não compra, ele rouba. Quem compra esses produtos roubados? Infelizmente, é o cidadão comum. Aquele cidadão que sem entender ou perceber acaba fomentando esse assalto. O bandido rouba e ele vai vender esse produto para alguém que, de certa forma, vai querer comprar com certa vantagem”, disse. Alves.
O superintendente alerta que àqueles que adquirem um produto de procedência duvidosa, sem endereço, sem nota e tampouco referência, automaticamente financiam ainda mais esse tipo de modalidade criminosa.
Os roubos de carga também preocupam fortemente o setor e os estados de São Paulo e Rio de Janeiro lideram as ocorrências.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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