Assessor do PT diz que partido pretende revogar o teto de gastos

  • Por Jovem Pan
  • 26/07/2018 06h26 - Atualizado em 26/07/2018 06h29
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Luis Macedo / Câmara dos Deputados Luis Macedo / Câmara dos Deputados PEC do Teto de Gastos, aprovada em 2016, é uma das bandeiras da gestão Temer

Caso volte ao Planalto no ano que vem, o PT pretende revogar a emenda do teto de gastos públicos, aprovada em 2016 pelo governo Michel Temer. De acordo com o economista Guilherme Mello, que assessora o programa de governo do partido, essa será uma das prioridades, assim como a revogação da reforma trabalhista.

A fala ocorreu em evento com assessores econômicos dos presidenciáveis, em Brasília. O PT segue apostando na candidatura do ex-presidente Lula, preso e inelegível pela Ficha Limpa.

Para Mello, a PEC que limita os gastos condena o país por vinte anos. “O estado brasileiro vai cair para um tamanho de estados absolutamente desenvolvidos, como estados africanos. Esse projeto no fundo é de desconstrução da nossa Constituição”, disse.

Quem também criticou a emenda foi o economista Mauro Benevides Filho, que coordena o plano econômico de Ciro Gomes, do PDT. Ele disse que, se eleito, Ciro deve retirar o trecho que trata de limitar investimentos.

O principal defensor do teto de gastos foi José Márcio Camargo, que assessora Henrique Meirelles, do MDB. Camargo elogiou a medida, afirmando que receitas antigas de controle de gastos não davam mais resultados.

O economista pontuou que a emenda ajuda a apontar as prioridades do orçamento. ” A partir de agora quando um deputado quiser aumentar alguma despesa, ele vai ter que falar ao parlamento quais são as prioridades dele”, destacou.

O cientista político Christian Lohbauer, representando João Amôedo, do Novo, também defendeu o teto e disse que ele será mantido em uma eventual gestão.

*Com informações do repórter Levy Guimarães

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