Ataques em reunião ministerial arruínam diálogo pacífico entre União, estados e municípios

  • Por Jovem Pan
  • 25/05/2020 06h25 - Atualizado em 25/05/2020 07h12
Fernando Frazão/Agência Brasil A reunião ministerial de 22 de abril está no centro de um inquérito aberto no STF a pedido da Procuradoria-Geral da República

A fala de Jair Bolsonaro durante a reunião ministerial agrava crise a crise institucional entre a União e os estados e municípios.

No vídeo, divulgado pelo ministro Celso de Mello, do STF, Bolsonaro aparece xingando o governador de SP, João Doria, o governador do RJ, Wilson Witzel, e o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio.

Técnicos em ciência política e economia analisam que o vídeo arruína o diálogo pacificador construído em reunião com os governadores no dia anterior à divulgação do vídeo.

Na ocasião, Bolsonaro e os chefes estaduais trataram de medidas para combater a covid-19 em uma reunião online considerada “pacífica e cordial”.

Na opinião do cientista político da Fundação Getúlio Vargas, Eduardo Grin, a divulgação do vídeo terá um efeito negativo. Do ponto de vista econômico, o economista Gustavo Grisa diz que o vídeo vai dificultar ainda mais a saída da crise.

A reunião ministerial de 22 de abril está no centro de um inquérito aberto no STF a pedido da Procuradoria-Geral da República. O vídeo é parte da apuração das declarações de Sergio Moro no dia em que pediu demissão do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

*Com informações do repórter Leonardo Martins

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