Atenções no Congresso estão voltadas para as disputas pelas presidências da Câmara e Senado
No Congresso, poucas semanas antes do fim da atual legislatura, as atenções se voltam às eleições para o comando das Casas.
Na Câmara, o mais cotado é o atual presidente, deputado Rodrigo Maia (DEM). O PSL, partido de Jair Bolsonaro, deverá acatar um pedido do futuro presidente de não lançar candidato. Mas a sigla não pretende defender a recondução de Maia e já cogita apoiar outros nomes, como o do deputado João Campos (PRB) – delegado e pastor evangélico, é um nome que agrada ao futuro presidente.
Ao ser questionado sobre uma possível articulação de Bolsonaro para apoiar outro nome na disputa à Presidência da Câmara, Rodrigo Maia disse que o Governo tem que trabalhar com independência, respeitando a harmonia entre os poderes: “são poderes independentes e harmônicos”.
Já no Senado, a disputa se acirra entre membros de um mesmo partido: Simone Tebet e Renan Calheiros, ambos do MDB.
O ex-presidente da Casa disse que conversou com membros da legenda e esteve com o presidente Michel Temer nesta segunda-feira (05). Renan Calheiros não definiu se será candidato. Defendeu apenas que é preciso estabelecer uma unidade no partido: “para tentar estabelecer um traço comum no partido, que é plural e tem correntes variadas. E segundo lugar colocar o MDB para que a gente possa avançar muito em colaboração”.
Mas Renan Calheiros vai enfrentar uma resistência entre partidários de Bolsonaro. O emedebista e o futuro presidente divergem de temas polêmicos, como o fim do estatuto do desarmamento.
O MDB, por ter a maior bancada, tem preferência na eleição à presidência da Casa. Por isso, a senadora Simone Tebet já começou a se mover nos bastidores para tentar se firmar como candidata do partido. Ela se apresenta como uma alternativa a Renan Calheiros.
*Informações do repórter Arthur Scotti
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