Autoridade de aviação dos EUA diz que Boeing 737 só volta aos ares em 2020

EFE O 737 MAX só teve o serviço interrompido após o segundo acidente, em março de 2018; juntas, as duas tragédias deixaram 346 mortos

A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos disse que o avião da Boeing 737 MAX não receberá autorização para voar em 2019.

O chefe da FAA, Stephen Dickson, prestou depoimento ao Comitê de Transporte e Infraestrutura da Câmara, que ouve testemunhas do caso de dois acidentes aéreos envolvendo a aeronave.

De acordo com Dickson, ainda é preciso concluir cerca de 10 etapas do processo de aprovação do 737 MAX.

Por meio de nota, a Boeing afirmou que segue as orientações da FAA e é a favor da supervisão rigorosa.

A fabricante completou que esse procedimento vai ajudar a tornar o avião mais seguro e restaurar a confiança do público na integridade da empresa. Em cinco meses, foram registrados dois acidentes envolvendo o mesmo modelo.

Depois do primeiro, a FAA concluiu que novas tragédias poderiam ocorrer se não houvesse correções no projeto da Boeing. Segundo um documento obtido pelo Wall Street Journal, as autoridades permitiram que o avião continuasse voando mesmo assim.

O 737 MAX só teve o serviço interrompido após o segundo acidente, em março de 2018. Juntas, as duas tragédias deixaram 346 mortos.

*Com informações do repórter Nanny Cox