Autoridades criticam protestos violentos em Hong Kong
Autoridades condenaram a violência durante as manifestações por reforma democrática e contra o governo pró-Pequim em Hong Kong. No domingo (21), milhares de pessoas voltaram às ruas, pelo sétimo fim de semana seguido, para protestar contra projetos de lei que restringem a liberdade na região administrativa especial. A polícia teve que intervir e usar gás lacrimogênio e balas de borracha para dispersar a multidão, que se dirigiu à sede do governo chinês.
Nesta segunda-feira, a chefe do executivo, Carrie Lam, disse que não tolera esse tipo de ato. Ela afirmou que a violência não é a solução e produzirá mais violência, fazendo com que toda a população sofra com a perda da ordem em Hong Kong.
Houve reação também do governo chinês. O porta-voz do ministério das relações exteriores do país asiático, Geng Shuang, apoiou a ação da polícia. Ele apoiou firmemente as medidas da chefe-executiva de Hong Kong e destacou que manifestantes radicais atingiram o fundo do poço do princípio de “um país, dois sistemas”.
Após o ato, manifestantes foram agredidos por um grupo armado com pedaços de pau e barras de ferro dentro da estação de metrô de Yuen Long. Pelo menos 36 pessoas ficaram feridas, uma delas de forma grave.
*Com informações do repórter Matheus Meirelles
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