Autoridades turcas reforçam tese de que jornalista foi morto a mando do governo saudita
A polícia da Turquia iniciou uma operação na casa do cônsul saudita em Istambul para investigar o desaparecimento do jornalista Jamal Khashoggi.
Dez policiais procuravam elementos para comprovar que o assassinato dele aconteceu a mando da monarquia saudita. De acordo com o jornal turco Yeni Safak, o jornalista foi torturado antes de ser decapitado no consulado da Arábia Saudita em Istambul, na Turquia.
O saudita, que também tem cidadania americana, desapareceu após entrar no consulado da Arábia Saudita em Istambul para retirar documentos. Há duas semanas, o paradeiro de Khashoggi é desconhecido.
O Yeni Safak, ligado ao governo turco, afirmou que teve acesso a um áudio que revela detalhes da tortura do jornalista. De acordo com publicação, os agentes sauditas cortaram os dedos de Khashoggi durante o interrogatório.
O jornal ainda cita que “depois a cabeça dele foi cortada”. De acordo com autoridades turcas, os suspeitos no desaparecimento do jornalista Jamal Khashoggi têm ligações diretas com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman.
*Informações da repórter Marcella Lourenzetto
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