Avanço da covid-19 é cada vez mais preocupante nas favelas cariocas

  • Por Jovem Pan
  • 13/05/2020 07h09 - Atualizado em 13/05/2020 07h24
Marcos Vidal/Estadão Conteúdo favela Nessas regiões é difícil até respeitar a quarentena e o distanciamento social, porque muitas das vezes são varias pessoas vivendo em poucos metros

Mais de 300 casos da covid-19 foram confirmados e cerca de 70 óbitos. Essa é a realidade da doença causada pelo novo coronavírus nas favelas da cidade do Rio de Janeiro. Isso sinaliza uma tremenda preocupação para as autoridades de Saúde.

Todos sabem que favelas reúnem muita gente vivendo em condições precárias, insalubres e de aglomeração. Nessas regiões é difícil até respeitar a quarentena e o distanciamento social, porque muitas das vezes são varias pessoas vivendo em poucos metros quadrados.

Isso sem falar na falta de infraestrutura, especialmente de água e sabão — essenciais em tempos de pandemia. A precariedade está traduzida em números: são mais de 300 casos confirmados e cerca de 70 mortos até agora. Segundo as próprias autoridades, é enorme a chance de haver subnotifcação.

A campeã de casos e óbitos é a maior favela do Rio de Janeiro e da America Latina: a Rocinha. Lá, onde vivem cerca de 150 mil pessoas, são cerca de 90 casos e 17 óbitos.

Há também grande número de casos em favelas como Maré, Manguinhos e Cidades de Deus — a primeira favela a registrar casos da covid-19.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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