Bancada do Rio no Congresso mobiliza R$ 28 milhões a Petrópolis: ‘Momento de resposta’
Deputado Hugo Legal defende ações de prevenção aos desastres naturais e incentivo a programas habitacionais
A bancada do Rio de Janeiro no Congresso Nacional garantiu a destinação de R$ 28 milhões para a cidade de Petrópolis, afetada pelas fortes chuvas da última terça-feira, 15. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, neste domingo, 20, o deputado federal Hugo Leal deu mais detalhes sobre os recursos. “Em 16 de fevereiro tivemos o último dia para indicação das emendas individuais. Daí houve um esforço no sentido de indicar recursos e atingimos quase R$ 30 milhões, que foram distribuídos para área de ação social, a maior foi para a parte de saúde, talvez R$ 15 milhões para atendimento básico e especializado, isso tudo com foco de recuperação”, afirmou o parlamentar.
Hugo Legal defende que o momento atual, enquanto as buscas persistem pelo sexto dia no município, é de dar respostas à população. “Há uma grande mobilização nacional até porque Petrópolis é uma cidade que chama atenção pela sua beleza e seu turismo e acaba trazendo uma grande comoção. O que precisamos agora é dessa atenção”, completou. Embora defenda a necessidade de avanços em projetos parados no Legislativo a respeito de propostas de grandes desastres ambientais, o deputado acredita que o foco deve ser discutir a prevenção. Citando a tragédia de 2011, também na região serrana do Rio, ele questionou o que foi aprendido.
“Não temos a cultura da prevenção. Os recursos que vão para prevenção não são os fundamentais. Falo isso porque quem vive em regiões dessa natureza, tivemos em 2011, a maior tragédia ambiental. Não podemos prever essas catástrofes, mas podemos ter preparação, isso é o mais importante. Temos que investir. Onze anos depois, o que nós apreendemos?”, reforçou o parlamentar, que também defendeu o incentivo a programas habitacionais, voltados para a população mais vulnerável. “Resolver de vez [os problemas], infelizmente, não temos como, mas podemos atenuá-los por meio de investimentos na área de habitação popular. Temos áreas disponíveis, mas a burocracia às vezes demora”, finalizou.
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