Banco Central divulga primeiro relatório trimestral de inflação de 2024

Projeção para o Produto Interno Bruto do ano foi revisada de 1,7% para 1,9% e leva em conta uma atividade econômica mais forte que o esperado

  • Por Jovem Pan
  • 28/03/2024 13h49
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ANDRÉ RIBEIRO/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, durante entrevista coletiva para o detalhamento do Relatório Trimestral de Inflação O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante entrevista coletiva para o detalhamento do Relatório Trimestral de Inflação

O Banco Central divulgou nesta quinta-feira (28) o primeiro relatório trimestral de inflação de 2024. A trajetória das taxas de inflação seguiram divergente entre as economias emergentes, com alguns países experimentando uma aceleração nos índices de preços do consumidor. Na América Latina, a maioria das economias apresentou desaceleração da inflação na comparação interanual, com exceção da Argentina. As pesquisas dos analistas de mercado apontam caminhos diferentes para a taxa de inflação esperada para 2024. A projeção para o Produto Interno Bruto do ano foi revisada de 1,7% para 1,9% e leva em conta uma atividade econômica mais forte que o esperado no primeiro trimestre do ano. Grande parte dos bancos centrais de economias emergentes decidiu pela manutenção das taxas básicas de juros, mais uma vez sem sinalizar cortes. Entre as exceções, destacam novamente os bancos centrais do Brasil, Chile e o Peru, que seguiram com ciclo de cortes de juros.

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Ao longo deste ano, as expectativas continuam predominantemente de cortes nas taxas básicas de juros nas grandes partes dos países emergentes. Ainda há dúvidas sobre o fim desse ciclo de cortes e o nível final na taxa de juros. Do lado da oferta, é predominante, os choques com fatores geopolíticos, como a influência das tenções do Oriente Médio na macroeconomia. O Banco Central também traz projeções condicionadas no cenário de referência da trajetória para a taxa de juros, extraída da pesquisa Focus e da taxa de câmbio. De acordo com o último boletim, a economia deve crescer 1,85% em 2024.

*Com informações da repórter Soraya Lauand

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