Com menos restrições, bancos poderiam ajudar mais, diz Maia
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM) cobrou que os bancos invistam em ações contra o novo coronavírus.
Em uma videoconferência com a Febraban, a Federação Brasileira dos Bancos, ele sinalizou que as instituições financeiras deveriam se empenhar mais para ajudar o sistema de saúde.
“Se os bancos todos juntos fizessem um grande fundo de apoio ao ministério da saúde, compra de equipamentos, seria um gestão para a sociedade um gesto também importante.”
Maia elogiou a iniciativa do Itaú Unibanco de doar um bilhão de reais para instituir um fundo de combate ao coronavírus.
A gestão sobre o dinheiro fica a cargo de um conselho formado por profissionais de saúde, como diretores de hospitais públicos e privados.
Vai ser a maior doação filantrópica realizada por um único contribuinte no Brasil desde o início da pandemia. Com isso, a verba total já doada para ações contra o Covid-19 vai para R$ 2,2 bilhões.
Rodrigo Maia disse que ações desse tipo são frequentemente cobradas pela sociedade. “Informação que a gente é cobrado é que o sistema financeiro está sempre fora e não participa nesse momento, está sendo querendo ter resultado positivo, ter lucro.
Na segunda-feira (13), o Banco Central anunciou ações buscando aumentar a capacidade dos bancos de fazerem novos aumentar financiamento. As instituições estão liberadas a retirar de depósitos compulsórios que elas fazem no Banco Central o valor da recompra de letras financeiras, um título que permite captar recurso em um prazo acima de dois anos. Com a medida, o governo também tenta incentivar os bancos pequenas e médias empresas para pagar salários.
*Com informações do repórter Levy Guimarães
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