Bares são flagrados permitindo consumo no local mesmo sem liberação

Segundo a prefeitura de São Paulo, desde o início da quarentena, 627 estabelecimentos foram interditados por descumprirem as regras

  • Por Jovem Pan
  • 29/06/2020 06h25 - Atualizado em 29/06/2020 08h31
Fernando Frazão/Agência Brasil O Plano São Paulo, que flexibiliza a quarentena no estado, permite que bares e restaurantes reabram a partir do dia 6 de julho caso a capital permaneça na fase três, amarela

À luz do dia, os bares de São Paulo parecem respeitar a quarentena imposta pela pandemia da Covid-19. Ao circular pela capital paulista, é possível encontrar muitas portas fechadas ou apenas o serviço de retirada, já que o consumo no local está proibido. No entanto, a reportagem da Jovem Pan flagrou, ao longo da última semana, endereços que não estão cumprindo essas normas – principalmente durante a noite.

Não foi preciso andar muito para encontrar aglomerações nas portas de bares no Itaim Bibi, na Vila Olímpia e em Pinheiros. Além do consumo na calçada, o que não pode acontecer até a liberação da prefeitura, prevista para a semana que vem, os frequentadores também não usavam máscaras.

O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo, Percival Maricato, diz entender que o momento econômico é difícil para os donos desses locais. Percival destaca, porém, que é importante seguir os prazos estipulados pelas autoridades.

Segundo a prefeitura de São Paulo, desde o início da quarentena, 627 estabelecimentos foram interditados por descumprirem as regras. O advogado Arthur Rollo, especialista em direito do consumidor, alerta que os estabelecimentos podem, além de pagar multa, perder o alvará de funcionamento. Para os consumidores que estão frequentando esses locais, também há implicações.

O Plano São Paulo, que flexibiliza a quarentena no estado, permite que bares e restaurantes reabram a partir do dia 6 de julho caso a capital permaneça na fase três, amarela. Mesmo com a retomada, os estabelecimentos poderão funcionar apenas por seis horas e com 40% do público.

*Com informações da repórter Beatriz Manfredini

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