Barroso determina que família dona do Grupo Libra se apresente à PF quando retornar ao Brasil

  • Por Jovem Pan
  • 02/04/2018 06h52
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Carlos Moura/SCO/STF Carlos Moura/SCO/STF s três membros da família Torrealba tiveram a prisão decretada na última quinta-feira após a Operação Skala ser deflagrada, mas estavam no exterior

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, determinou que sócios do grupo Libra se apresentem à Polícia Federal quando voltarem ao Brasil. Os três membros da família Torrealba tiveram a prisão decretada na última quinta-feira após a Operação Skala ser deflagrada, mas estavam no exterior.

No sábado à noite, o ministro Barroso acolheu a solicitação da procuradora-geral da República, Raquel Dodge sobre a revogação das prisões preventivas, incluindo a dos três sócios da Libra que não estão no Brasil.

No pedido, ela justificou dizendo que o objetivo de ouvir os investigados e fazer buscas em endereços ligados a eles havia sido concluído.

Vale lembrar que um dos principais amigos de Temer, o coronel Lima, não prestou depoimento à Polícia Federal alegando que estava sem condições físicas e psicológicas.

Dois amigos do presidente Michel Temer, José Yunes e João Batista Lima, o coronel Lima, passaram o domingo de Páscoa em casa após deixarem a sede da PF em São Paulo.

Além deles, os liberados do final de semana foram: Antônio Celso Grecco, empresário, dono da empresa Rodrimar; Wagner Rossi, ex-deputado, ex-ministro e ex-presidente da Codesp; Milton Ortolan, auxiliar de Wagner Rossi; Eduardo Luiz de Brito Neves, proprietário da MHA Engenharia; Maria Eloisa Adensohn Brito Neves, sócia nas empresas MHA Engenharia e Argeplan; Carlos Alberto Costa, sócio fundador da Argeplan e ex-sócio da AF Consult Brasil; Carlos Alberto Costa Filho, sócio da AF Consult Brasil.

Os presos em São Paulo abriram mão de fazer o exame de corpo de delito para serem liberados mais rapidamente, e todos saíram juntos.

O inquérito investiga se empresas do setor portuário, em especial a Rodrimar, pagaram propina para serem beneficiadas por um decreto assinado por Temer.

No despacho de domingo, o ministro Barroso declarou que após os depoimentos dos três sócios da Libra, ele ouvirá a “Procuradoria-Geral da República sobre a necessidade ou não de decretação de prisão temporária”.

*Informações da repórter Marcella Lourenzetto

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