Base admite influência, mas não interferência de Temer em partidos

  • Por Jovem Pan
  • 22/08/2017 06h33 - Atualizado em 22/08/2017 12h20
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Beto Barata/PR Depois da negativa de autorização para o processo no Supremo Tribunal Federal contra o presidente, a base governista está diferente e dividida

Os partidos da base governista admitem a influência, e não a interferência, do presidente Michel Temer. Como coordenador político do próprio Governo, o peemedebista se reúne com líderes e presidentes de partidos e define votações importantes do Congresso. E só.

Depois da negativa de autorização para o processo no Supremo Tribunal Federal contra o presidente, a base governista está diferente e dividida.

O PSDB está dividido demais e tenta agora esvaziar o presidente interino, Tasso Jereissati, que garante que não vai renunciar. Se quiserem tirá-lo, avisa, terão que bancar a volta de Aécio Neves à presidência do PSDB, nem que seja para indicar outro vice-presidente.

A reação do grupo do PSDB que defende o afastamento do Governo movimentou a política em plena segunda-feira.

O líder do PMDB, deputado Baleia Rossi, saiu em defesa de Michel Temer e dos métodos de articulação política do Governo: “o presidente Michel tem diálogo franco, aberto, com todos os líderes, com todos os partidos. O PSDB ocupa quatro Ministérios, é um partido importante, e claro que tem que dialogar com o presidente. Agora, interferência em termos partidários eu não acredito, porque não é o estilo do Michel”.

No PSDB a confusão é tão grande que Tasso Jereissati garantiu que não sai e desafiou Aécio a voltar ao comando do partido.

*Informações do repórter José Maria Trindade

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