Bebê morre e 16 pessoas ficam feridas após atropelamento em Copacabana, no RJ

  • Por Jovem Pan
  • 19/01/2018 05h58
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Reprodução Houve pânico e desespero, e muitos turistas e moradores do local correram para ajudar a socorrer os feridos, que se espalhavam pelo chão

Motorista invade calçadão, mata bebê e fere outras 16 pessoas na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O atropelamento ocorreu por volta das 20h30 desta quinta-feira (18) na Avenida Atlântica, altura da Rua Figueiredo Magalhães.

Segundo testemunhas, o veículo, um modelo da Hyundai, preto, surgiu pela avenida em alta velocidade, cruzou a ciclovia, subiu no calçadão, onde atingiu vários pedestres, e só parou após invadir a faixa de areia da praia.

Como era uma noite de muito calor, o passeio estava cheio naquele momento e pelo menos 17 pessoas foram atropeladas, incluindo crianças e até um bebê.

Houve pânico e desespero, e muitos turistas e moradores do local correram para ajudar a socorrer os feridos, que se espalhavam pelo chão.

Logo surgiram guardas civis e equipes de resgate do Corpo de Bombeiros, que fizeram os primeiros atendimentos. Nove vítimas foram levadas para o Hospital Miguel Couto, na Gávea, e outras sete para o Hospital Souza Aguiar, no Centro.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o médico Cristiano Chame, diretor geral do Hospital Miguel Couto, relatou as condições dos feridos: “uma está mais grave, outra com fratura exposta e demais vítimas terminando suas avaliações, mas todos orientados, lúcidos”.

A 17ª vítima, a bebê, identificada como Maria Louise, de oito meses, foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento de Copacabana, mas acabou morrendo. Ela passeava com a mãe, Niedja da Silva Araújo, e com a avó, que mora no Recife.

O pai da criança, o motorista Darlan Rocha, foi à UPA e entrou em estado de choque.

Após o atropelamento, testemunhas tentaram agredir o motorista, identificado como Antonio de Almeida Anaquim, de 41 anos, mas foram impedidas pela Polícia.

Anaquim, que seria professor de informática e morador do Leblon, foi levado para a 12ª Delegacia de Polícia, em Copacabana, onde afirmou ao delegado Gabriel Ferrando ter simplesmente “apagado” após sofrer um ataque epilético.

Segundo a Polícia, dentro do carro foram encontrados medicamentos para tratamento de epilepsia.

De acordo com o Detran do Rio de Janeiro, Antônio de Almeida Anaquim está com a carteira de habilitação suspensa. Ele acumula 62 pontos por infrações e 14 multas nos últimos cinco anos. O motorista passou a madrugada prestando depoimento e também foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para ser submetido a exames que irão detectar a quantidade de álcool no sangue.

‘*Informações do repórter Paulo Édson Fiore

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