Blairo Maggi nega que portaria sobre trabalho escravo seja para ganhar apoio de bancada ruralista

  • Por Jovem Pan
  • 01/11/2017 07h17 - Atualizado em 01/11/2017 11h34
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil A portaria que altera as regras de fiscalização do trabalho escravo está suspensa por decisão da ministra do STF Rosa Weber

O ministro da Agricultura negou que portaria sobre trabalho escravo teve como objetivo ganhar apoio da bancada ruralista na votação da denúncia contra o presidente Michel Temer.

Blairo Maggi também disse não ser contra a fiscalização do trabalho análogo à escravidão no Brasil.

Maggi participou nesta terça-feira (31) de audiência da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara e foi perguntado sobre a polêmica portaria do trabalho escravo pelo deputado Jorge Solla (PT).

O ministro da Agricultura afirmou que é preciso dar a oportunidade para o agricultor se defender: “se algum produtor está fazendo algo errado e tenha que prendê-lo ou fazer a fiscalização a propriedade, me convide para ir junto. Eu tenho certeza que nenhum produtor no Brasil, que seja produtor bom com conhecimento da legislação e que queira fazer as coisas corretas vá fazer a proteção dessas pessoas. O que é errado, é errado”.

A portaria que altera as regras de fiscalização do trabalho escravo está suspensa por decisão da ministra do STF Rosa Weber.

Blairo Maggi também afirmou que não participou da elaboração de medida provisória que anistia dívidas de produtores rurais.

O ministro ainda afirmou que o projeto será discutido pelos parlamentares na Câmara dos Deputados.

*Informações do repórter Bruno Escudero

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