Bolsonaro: ‘Se tivéssemos envenenando, mundo não compraria’
O Governo nega que as notícias dando conta do aumento do desmatamento na Amazônia possam prejudicar as exportações brasileiras. O porta-voz da presidência, Otávio Rêgo Barros, afirmou ontem que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, tem conversado com os governadores da região e pediu que cada estado elabore propostas para desenvolvimento sustentável das “zonas econômicas ecológicas” com especial cuidado com as questões ambientais.
Depois da polêmica em torno do anúncio da liberação de novos agrotóxicos no país, o presidente Jair Bolsonaro, saiu em defesa da decisão anunciada pela ministra da Agricultura, Teresa Cristina, de acelerar a aprovação de novos registros de agrotóxicos no país, que seriam menos tóxicos e são melhores para o país.
“Se nós tivéssemos envenenando nossos produtos, o mundo não os compraria. É simples! Nós somos um dos países que menos usa agrotóxico.”
Ainda segundo o presidente, sem a utilização dos agrotóxicos não seria possível alimentar quase 8 bilhões de habitantes no mundo. Ele ressaltar que é bacana falar em alimentação natural, sem agrotóxico, mas que não dá para alimentar todo mundo dessa forma, por isso é preciso buscar agrotóxicos mais modernos e mais eficientes.
Com relação à mudanças, no INPE, o presidente afirmou que a partir de agora determinou que ele seja alertado toda vez que os números do desmatamento foram alarmantes. Ele voltou a afirmar que toda divulgação envolvendo o assunto tem repercussão mundial e imediata, por isso é importante confirmar as informações e permitir que o Governo se prepare para reagir ao problema.
*Com informações da repórter Luciana Verdolin
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