Bolsonaro compara Supremo e PSL a hienas que o atacam e depois apaga vídeo

  • Por Jovem Pan
  • 29/10/2019 06h16 - Atualizado em 29/10/2019 10h04
Alan Santos/PR São apresentados como adversários veículos de imprensa, Centrais Sindicais, o MST, o MBL, Greenpeace, Lei Rouanet, o feminismo e a CNBB

O presidente Jair Bolsonaro postou um vídeo em sua conta no Twitter em que se coloca como um leão sendo rodeado e atacado por diversas hienas, cada uma representando uma instituição que estaria contra ele.

Entre as “hienas” estão o Supremo Tribunal Federal, a Organização das Nações Unidas, a Ordem dos Advogados do Brasil e partidos políticos de oposição, como o PT, PSOL, PC do B e PDT, além do PSDB. O partido dele, o PSL, também aparece.

Também são apresentados como adversários veículos de imprensa, Centrais Sindicais, o MST, o MBL, Greenpeace, Lei Rouanet, o feminismo e a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil.

Na parte final do vídeo, chega outro leão, classificado como o “patriota conservador”, atacando e espantando as hienas, com uma mensagem pedindo apoio ao presidente Bolsonaro até o fim, pois para atacá-lo, já existe a oposição.

No mesmo tweet, o presidente cita Chile, Peru e Equador, países marcados por manifestações nas últimas semanas, e Bolívia e Argentina, que acabaram de eleger presidentes de esquerda, com a frase “mais que a vida, a nossa liberdade” e o slogan “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.

Horas depois, a publicação foi apagada.

Também pelas redes sociais, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, lamentou a vitória de Alberto Fernández e a vice, Cristina Kirchner, nas eleições argentinas. Ele afirma que “os sinais são os piores possíveis. Fechamento comercial, modelo econômico retrógrado e apoio às ditaduras parece ser o que vem por aí.”

Ainda segundo Ernesto “as forças do mal estão celebrando e as da democracia, lamentando”. O ministro conclui afirmando que o governo será pragmático “na defesa dos princípios e interesses do Brasil: um Mercosul sem barreiras internas e aberto ao mundo, uma América do Sul sem ditaduras.”

*Com informações do repórter Levy Guimarães

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