Bolsonaro deve assinar filiação ao PL nesta terça-feira

Deputado federal Vitor Hugo diz que confirmação do presidente ao Partido Liberal é fundamental para definir os rumos de 2022

  • Por Jovem Pan
  • 29/11/2021 06h38 - Atualizado em 29/11/2021 08h49
WALLACE MARTINS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Presidente da república, Jair Bolsonaro, durante cerimônia no Palácio do Planalto Filiação precisou ser remarcada porque Bolsonaro não estava satisfeito com alguns apoios estaduais do partido

O presidente Jair Bolsonaro deve assinar a filiação ao Partido Liberal (PL) nesta terça-feira, 30. Neste domingo, o partido iniciou credenciamento para o evento, marcado para as 9h. Essa é a segunda vez que a legenda marca uma data para a filiação do mandatário. Inicialmente, a celebração ia acontecer em 22 de novembro, mas a data precisou ser remarcada porque Bolsonaro não estava satisfeito com alguns apoios que o partido ia fazer em candidaturas estaduais. No entanto, ele já confirmou que as divergências foram solucionadas. O deputado Vitor Hugo, líder do PSL na Câmara, partido que elegeu Bolsonaro em 2018, diz que a filiação do presidente na nova sigla é fundamental para definir os rumos das eleições em 2022.

“Há um afastamento em uma grande parte da bancada federal, incluindo a liderança do PSL e a cúpula do partido, que decidiu fazer essa fusão. Não vou ficar em um partido que quer defender, fortalecer, estruturar uma terceira via no que diz respeito ao Palácio do Planalto”, afirmou Vitor Hugo, que admite conversas com o PL e prevê a migração de pelo menos 30 deputados do PSL para a sigla. “Pode ser que algum deputado federal que apoie o presidente acabe indo para um partido, que não o PL, para ajudar a construir essa nova bancada de deputados e senadores.”

“Queremos que tenha o maior número possível para que já comece o novo mandato do presidente com uma base consolidada e com facilidade para avançar nas pautas tão importantes que temos”, disse Vitor Hugo. Ele também afirma que está à disposição para disputar uma vaga no Senado Federal, assim como ao governo de Goiás. “Sou um soldado do projeto de consolidação da direita no Brasil. E, hoje, o nosso general é o presidente Bolsonaro. E o principal projeto nosso é a reeleição dele, para que o país siga. E a gente espera que siga pelos próximos 100, 150 anos tendo presidentes de direitas eleitos e reeleitos”, completou.

*Com informações da repórter Iasmin Costa

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