Bolsonaro diz que ministros envolvidos em corrupção serão colocados no ‘pau de arara’

  • Por Jovem Pan
  • 13/12/2019 06h45 - Atualizado em 13/12/2019 06h46
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Isac Nóbrega/PR Em discurso, o presidente também criticou os universitários brasileiros

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quinta-feira (11), que se algum dos ministros do governo se envolver em corrupção, será colocado em “pau de arara”. A declaração foi dada durante o lançamento de programa que prevê investimentos em Educação, Saúde e Infraestrutura em 139 cidades de Tocantins.

No discurso, o presidente falou sobre as perspectivas de mudanças no país. Ele afirmou que tem se esforçado para melhorar a imagem do Brasil no exterior e que o combate à corrupção é uma prioridade do governo.

Bolsonaro frisou que não pode controlar as atitudes dos ministros, mas disse que não vai tolerar corrupção em seu mandato. “Se aparecer, boto no pau de arara o ministro. Se ele tiver responsabilidade, obviamente”, declarou.

No mesmo evento, o presidente também falou sobre a educação no Brasil. Ele lembrou o resultado do país no ranking do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) e disse que os universitários brasileiros não estudam.

Bolsonaro falou, ainda, que o Brasil teve a pior avaliação estudantil na América do Sul. No entanto, o último colocado do continente sul-americano foi a Argentina. Ele também comparou os resultados entre Brasil e China afirmando que o país asiático é melhor e, por isso, a população vive melhor.

“A China setá em primeiro lugar. Nós, estamos nos últimos. Qual a tendência, que poucos falam e tem vergonha de falar, porque é desrespeito? Não é desrespeito, é uma realidade.  São melhores, vão viver melhor. Quanto e quantos países na nossa frente? É um vexame. O que se faz em muitas universidades do Brasil? Faz tudo, menos estudar. Querem o que?”, questionou.

Bolsonaro aproveitou o discurso para reiterar a posição contrária à volta dos radares móveis nas rodovias federais. Para o presidente, a decisão do juiz de reinstalar os dispositivos só colabora com o que ele chama de “indústria da multa”.

Ele afirmou que o Brasil arca com um alto número de autuações e que, se depender dele, esse cenário será revertido com a ajuda do parlamento.

*Com repórter Camila Yunes  

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