Bolsonaro: ‘Meu partido é o Brasil’
Apesar de falar pouco, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) mandou vários recados nesta sexta-feira (11) durante a cerimônia de integração do submarino Humaitá, que aconteceu no Complexo Naval de Itaguaí, Rio de Janeiro. Em um discurso de menos de cinco minutos, ele falou sobre a crise no PSL, o governador do Estado, Wilson Witzel (PSC), e seus oponentes políticos.
Sobre o momento conturbado que vive dentro de sua legenda, Bolsonaro afirmou, categoricamente, que o seu “partido é o Brasil”. “Como político, digo a vocês: o nosso partido é o Brasil. Temos inimigos dentro e fora do Brasil. Os de dentro são os mais terríveis, os de fora nós venceremos com tecnologia, disposição e meios de dissuasão”, disse.
Ao falar sobre os inimigos, o presidente pareceu falar sobre Witzel, que estava no palco principal e que foi eleito, no ano passado, graças ao fenômeno do bolsonarismo. Bolsonaro disse que espera que seu futuro sucessor, através de conceitos “éticos, morais e sem covardia”, consiga administrar um país melhor do que o que ele recebeu.
“Trabalho para que, no futuro, quem, porventura, de forma ética, moral e sem covardia, um dia venha a assumir o destino da nação, encontre a nossa pátria em uma situação bem melhor do que encontrei quando assumi no corrente ano”, continuou.
O ministro da Defesa, Fenando Azevedo e Silva, também esteve no evento e sinalizou que a atuação das Forças Armadas no combate aos focos de incêndio na Amazônia não deve ser prorrogada, terminando em 24 de outubro. Segundo ele, em setembro, o mês mais critico para as queimadas, houve uma redução de 20% em relação a agosto deste ano.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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