Bolsonaro realiza primeira reunião ministerial nesta quinta (03) e fala em mudanças na política
O presidente Jair Bolsonaro aproveitou a posse do novo ministro da Defesa, o General Fernando de Azevedo e Silva, para mais uma vez reafirmar o que ele tem dito desde a campanha, que é preciso mudar o modelo tradicional de se fazer política no país.
Bolsonaro foi além, e disse que a população quer e cobra mudanças. Com os novos ministros já efetivamente nos cargos, o presidente inicia nesta quinta-feira (03), na prática, o trabalho e para isso convocou todos os ministros para a primeira reunião ministerial do novo governo.
Cada ministro deve apresentar suas prioridades, uma vez que durante a transição já teve acesso a todas as informações do governo.
Nesta quarta-feira (02), o dia de Bolsonaro foi marcado por encontros com autoridades estrangeiras que vieram para a posse e nos ministérios aconteceram as chamadas transmissões de cargo.
O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, avisou que o diálogo será a marca desse governo para que as reformas efetivamente saiam do papel.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, admitiu que a reforma da previdência, que já está sendo discutida pela equipe econômica, deverá ser uma das prioridades do novo governo, e que o ideal é que ela seja enviada ainda agora no primeiro semestre.
O ministro da Secretaria de Governo, General Santos Cruz, já avisou que vai passar um pente fino nos contratos, para saber exatamente o que é essencial. Ele garantiu que a pasta continua como porta de entrada para o relacionamento institucional com a sociedade, governadores, prefeitos e movimentos sociais.
O novo chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, General Augusto Heleno, explicou que vai priorizar a questão da inteligência e já foi orientado a não fazer alterações, pelo menos nesse momento, na Abin (Agência Brasileira de Inteligência)
Ainda nesta quarta, o general Heleno também prestigiou a posse do novo ministro da Defesa, o general Fernando de Azevedo e Silva, que fez questão de afirmar que o objetivo dele nesse momento é trabalhar sempre guiado pela Constituição.
O presidente do STF, ministro Dias Toffoli, e a procuradora-geral da República, Raquel Dogde, também estiveram na transmissão de cargo do ministério da Defesa.
*Informações da repórter Luciana Verdolin
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