Bolsonaro aponta perseguição de Moraes e diz que ‘alguns querem Lula eleito’

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, presidente falou sobre a segurança das eleições de 2022 e disse esperar que as Forças Armadas e o TSE cumpram seus papeis para garantir um pleito sem desconfiança

  • Por Jovem Pan
  • 21/03/2022 10h36 - Atualizado em 21/03/2022 12h28
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Jovem Pan News/ Jornal da Manhã Bolsonaro em entrevista à Jovem Pan Bolsonaro defendeu que o Brasil não pode ter uma eleição marcada pela desconfiança

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse ser alvo de uma “perseguição implacável” do ministro Alexandre de Morares, do Supremo Tribunal Federal (STF), e afirmou que “algumas pessoas” querem que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja reeleito. As declarações foram dadas pelo mandatário durante entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, desta segunda-feira, 21. Segundo ele, o Brasil não pode viver uma eleição “sob o manto da desconfiança”. Para Bolsonaro, as Forças Armadas e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vão fazer cada um a sua parte por uma eleição limpa. “Não podemos disputar eleições sob o manto da desconfiança. Isso é ruim para o Brasil. As Forças Armadas vão participar, via convite, dessa questão, mas não servirão de moldura para o sistema eleitoral, para dar credibilidade ao sistema eleitoral. Segundo informações que eu tenho da Defesa, as Forças Armadas farão a sua parte, e o TSE deve fazer a sua”, avisou.

Em seguida, Bolsonaro citou nominalmente o ministro Alexandre de Moraes, afirmando que o magistrado o persegue. “Sabemos da posição do Alexandre de Moraes, não é novidade o que eu vou falar, é claro que é uma perseguição implacável para cima de mim. Tivemos momentos difíceis no ano passado, quando o TSE julgou a possibilidade da cassação da chapa Bolsonaro-Mourão por fake news. Eu até respondi processo por abuso no poder econômico”, recordou o presidente. Por fim, Bolsonaro disse que há quem o queira fora da disputa para que Lula volte à Presidência. “Nós sabemos o que alguns querem no Brasil, não são todos nem uma instituição: querem eu fora de combate e o Lula eleito. Pode ter certeza: nós, dentro das quatro linhas, temos como fazer que o processo caminhe dentro da normalidade no Brasil.”

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