Bolsonaro reforça ala militar no Planalto e diz que reeleição ‘vem com trabalho’

  • Por Jovem Pan
  • 15/02/2020 07h56
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Flickr/Palácio do Planalto Jair Bolsonaro no Forum de Investimento Recentemente, Bolsonaro aumentou a participação dos militares no primeiro escalão do governo com a indicação do General Braga Netto para a Casa Civil

Durante inauguração da pavimentação da BR-163, uma obra que demorou mais de 40 anos para ser finalizada, o presidente Jair Bolsonaro ressaltou que governar é estabelecer prioridades.

Segundo ele, a meta do governo é não deixar obra parada, mas também não ficar inventando obra para aparecer. Bolsonaro garantiu também que, para ter sucesso numa eleição, não precisa de muito dinheiro para fazer campanha — como cobram os políticos brasileiros.

Mais uma vez ele criticou a proposta aprovada pelo Congresso e sancionada por ele: um fundão de R$ 2 bilhões para as eleições municipais de 2020.

“Fiz minha campanha com aproximadamente R$ 2 milhões através de vaquinha. O resto foi a mídia social. Não precisamos do fundão bilionários para eleições. Quis o parlamento assim, paciência.”

O presidente ainda defendeu a necessidade de autonomia dos governantes eleitos. Segundo ele, não se deve ficar devendo favor para ninguém — para evitar qualquer tipo de interferência nos governos. Ele se gaba de ter nomeado seus ministros sem qualquer tipo de interferência política.

Recentemente, Bolsonaro aumentou a participação dos militares no primeiro escalão do governo com a indicação do General Braga Netto para a Casa Civil.

Nesta sexta-feira (14), o presidente indicou mais um militar. O almirante Flávio Augusto Viana Rocha, que vai assumir a Secretaria de Assuntos Estratégicos — antes vinculada à Secretaria Geral e agora será subordinada diretamente ao presidente Bolsonaro.

*Com informações da repórter Luciana Verdolin

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