Bolsonaro se encontra com Benjamin Netanyahu nesta sexta-feira (28)

  • Por Jovem Pan
  • 28/12/2018 07h09 - Atualizado em 28/12/2018 11h12
  • BlueSky
Antonio Cruz/Agência Brasil A conversa será em um almoço no Forte de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro e ocorre quatro dias antes da posse

O presidente eleito Jair Bolsonaro se reúne nesta sexta-feira (28) com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. A conversa será em um almoço no Forte de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro e ocorre quatro dias antes da posse e um dia antes de Bolsonaro se mudar com a família para Brasília.

Depois do almoço, o primeiro-ministro israelense participará de uma cerimônia religiosa em uma sinagoga localizada também no bairro de Copacabana.

Netanyahu visita o Brasil em período de crise política para os israelenses. O parlamento de Israel aprovou sua própria dissolução, o que prejudicar a tomada de decisões do primeiro-ministro.

No último dia 25, Bolsonaro anunciou por meio de sua conta no Twitter que o futuro ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, viajará para Israel em janeiro para negociar parcerias – entre elas uma técnica de dessalinização de água para a agricultura.

O encontro entre os líderes no Rio de Janeiro ocorre no momento em que o presidente eleito pretende transferir a Embaixada do Brasil em Israel da cidade de Tel Aviv para Jerusalém. O anúncio de Bolsonaro gerou polêmica, já que, se confirmada, a transferência causaria instabilidade nas relações com o mundo árabe. Isso porque Jerusalém, reconhecida como terra santa por palestinos e israelenses, está na centro da disputa entre os dois povos.

Considerar Tel Aviv como capital administrativa e manter as representações diplomáticas concentradas na cidade era uma forma de evitar mais crises em torno do conflito.

A Liga Árabe aprovou resolução na última semana pedindo que o Brasil “respeite o direito internacional” e abandone a ideia do presidente eleito Jair Bolsonaro de mudança da embaixada.

Segundo o governo da Palestina, o grupo vai mandar uma carta de protesto a gestão Bolsonaro alertando os embaixadores brasileiros de que, se o plano for mantido, os árabes tomarão as “medidas políticas, diplomáticas e econômicas necessárias”.

*Informações da repórter Victoria Abel

  • BlueSky

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.