Brasil deve bater recorde na doação de órgãos em 2018, segundo Ministério da Saúde

  • Por Jovem Pan
  • 28/09/2018 07h41 - Atualizado em 28/09/2018 07h48
Rogério Santana/GERJ Rogério Santana/GERJ A expectativa é de que agora em 2018 o Brasil realize 26.400 transplantes, sendo que 96% dos procedimentos realizados até agora foram bancados pelo SUS

O Ministério da Saúde comemora o aumento de 7% da doação de órgãos no país em 2018, quando foram realizadas 1.765 doações. Houve aumento, nesse período, dos transplantes de fígado, pulmão, coração e medula óssea.

Para aumentar o número de doadores e conscientizar as famílias da importância do gesto, o Ministério da Saúde lançou também uma nova campanha publicitária com o objetivo de mudar a vida de pessoas como da pequena Ana Júlia de apenas 11 anos que ganhou um coração novo em 2016 que mudou a vida dela. “Antes eu não conseguia fazer nada, agora eu posso correr, andar de bicicleta e brincar”, disse a criança.

A expectativa é de que agora em 2018 o Brasil realize 26.400 transplantes, sendo que 96% dos procedimentos realizados até agora foram bancados pelo SUS.

O Ministério explica que o Brasil tem o maior programa público de transplantes do mundo. O que ajudou a mudar a vida também do publicitário Alexandre Barroso que fez: não um, mas três transplantes: dois de fígado e um de rim.

Ele ficou 4 anos internado, passou por 11 cirurgias e ficou por 21 vezes em estado de coma. Ele disse que não cansa de agradecer às famílias que deixaram a dor um pouco de lado em nome da solidariedade.

Existe toda uma estrutura no país pra garantir que os transplantes sejam realizados. A lista de espera caiu 6%, mas 41 mil pessoas ainda esperam por um órgão no país. Roraima e Tocantins realizaram esse ano transplantes pela primeira vez.

E, segundo o Governo, sem o apoio da Associação Brasileira das Empresas Aéreas, a ABEAR , a situação seria bem complicada, uma vez que 90% dos transportes de órgãos no país são feitos hoje de forma gratuita e voluntária pelas empresas do setor.

*Informações da repórter Luciana Verdolin

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