Brasil deve chegar a 39 milhões de aposentados e pensionistas do INSS em 2023

Dados foram apresentados nesta segunda-feira, 10, pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, que defendeu o governo de críticas a respeito dos gastos adicionais no setor

  • Por Jovem Pan
  • 11/07/2023 11h21 - Atualizado em 11/07/2023 12h26
Reprodução/Twitter/@CarlosLupiPDT ministro-previdencia-social-carlos-lupi-pdt-pronunciamento-dia-do-trabalhador-reproducao-twitter Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, em pronunciamento do Dia do Trabalhador

O número de aposentados, pensionistas e beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deve subir para cerca de 39 milhões de brasileiros. Atualmente o volume é de 38 milhões. Os dados foram apresentados nesta segunda-feira, 10, pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, que defendeu o governo de críticas a respeito dos gastos adicionais com a previdência durante evento no Instituto dos Advogados do Brasil. Entre os atendidos pelo INSS, cerca de 30 milhões são aposentados e pensionistas, enquanto os demais são beneficiários de programas sociais. Para Lupi, o INSS pode ser considerado o maior programa previdenciário do mundo. Ele afirmou que aposentadorias e pensões, junto com aumento no salário mínimo, são as principais ferramentas para fomentar o crescimento, distribuir renda e combater a pobreza no país. “Nós vamos chegar ao final do ano com 39 milhões de aposentados e pensionistas. Quem acha que é despesa não sabe o que é investimento.”

“60% dos municípios brasileiros são sustentados pela previdência social, pelos benefícios da previdência social. Neste mês foram R$ 60 bilhões, que não foram gastos, foram investidos na economia. Quem ganha R$ 1,7 mil ou R$ 1,8 mil em média não guarda dinheiro nenhum, porque não tem como guardar, joga na economia, compra alguma coisa, paga alguma conta. Não precisa ser muito inteligente, e eu não sou. A melhor e mais eficaz maneira de você fazer o crescimento econômico é jogar dinheiro na mão de quem precisa, porque essa pessoa vai comprar para sobreviver e ter dignidade”, declarou.

O ministro da Previdência, que é presidente do PDT, partido que moveu a ação que tornou Jair Bolsonaro (PL) inelegível, também fez críticas ao ex-presidente. Segundo Lupi, ao negar a vacina contra a Covid-19, Bolsonaro foi corresponsável pela morte de milhares de brasileiros e cometeu um crime contra a humanidade: “Nós não podemos perdoar, com essa facilidade simplista da política rotineira de acomodação, quem cometeu tantos crimes contra a democracia e contra o povo brasileiro.”

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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